quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

ANÁLISE DO LIVRO "O HERÓI INVISÍVEL"

Postagens a todo vapor! E não vou para mais! Dessa vez, vou analisar com vcs o livro  O Herói Invisível. Bem, bora lá!


        O livro O Herói Invisível é baseado em fatos reais, se passa na época da 2ª Guerra Mundial e conta a história de Giorgio "Jorge" Perlasca, um italiano que comprava gado e tinha uma vida feliz. Até que um dia, ele foi contatado para servir na guerra contra a Alemanha, que por sua vez estava sendo liderada pelo governante Adolf Hitler.
        Giorgio Perlasca, outro dia, fugiu do exército e se refugiou em Budapeste, Hungria. Se passou por um militar que servia à Espanha, na tentativa de salvar os judeus que estavam sendo levados pelos nazistas para os campos de concentração. Para Hitler, os judeus eram ricos a ponto de iniciar uma guerra, e pobres a ponto de iniciar uma revolução. E isso era verdade! Na época, os judeus eram bem ricos!!
        O italiano começou a ficar desesperado, pois ele foi dado como um traidor e seus refúgios estavam se rarefazendo. Sem ter para aonde fugir, Giorgio Perlasca adentrou a Embaixada Espanhol e se encontrou com Sanz Briz, o embaixador. Ele fez, ao embaixador, um pedido: tornar Giorgio Perlasca um cidadão espanhol, com passaporte de cidadania espanhol, permitindo que o italiano saísse de Budapeste, viajasse para a Suíça e reencontrasse com sua esposa. E que tbm pudesse ajudar com as casas protegidas, os últimos pontos de refúgio para os judeus.
        Tal pedido foi feito na hora, com data alterada indicando que foi pedida à 2 anos atrás, mas não foi possível devido à uma complicação de última hora. E dessa vez, foi possível. Ele já não era mais Giorgio Perlasca, o traidor. Saiu da embaixada como Jorge Perlasca, o espanhol responsável pelas casas protegidas e grande amigo do embaixador da Espanha.
        Ao receber as notícias de que os Cruzes Flechadas (exército dos países aliados da Alemanha) tinha executado um grupo de judeus refugiados, Perlasca começou a discutir com os policiais e com o embaixador. Um tempo dps, Jorge Perlasca deu ao embaixador a ideia de conversar com o líder dos Cruzes Flechadas, Doutor Gera. Mesmo sabendo do risco, Jorge sabia que tinha que tentar.
        Ao adentrar o quartel general dos Cruzes Flechadas e conhecer o Doutor Gera, Perlasca conseguiu convencê-lo a não atacar mais as casas protegidas, pois elas eram os últimos pontos de refúgio dos judeus. Gera aceitou a proposta, mas estabeleceu uma condição: não podia haver mais de 300 judeus refugiados.
        Dias depois, o embaixador Sanz Briz deu à Jorge a terrível notícia de que a embaixada seria oficialmente fechada, já que agora ela não tinha valor algum para a Espanha. Um trem especial e particular iria levar o ex-embaixador para a Suíça, para além das fronteiras.
        Quando a notícia se espalhou, no dia seguinte, todos os Cruzes Flechadas começaram a expulsar os judeus das casas protegidas e começaram a levá-los para os trens, que iriam da cidade até os campos de concentração com todos os judeus. Quando Perlasca soube disso, ele foi reclamar com os policiais, que por sua vez disseram que como o embaixador fechou a embaixada, não havia mais contrato para proteger os judeus nas casas.
        Mas Perlasca inventou uma baita mentira. Como o policial disse que não havia ninguém na frente da embaixada, Perlasca mentiu falando que ele que estava na frente e que era o novo embaixador. Contou também que Sanz Briz não havia fugido; ele tinha apenas uma reunião importante na Suíça. Em Budapeste, nem mesmo o telefone funcionava, o que dificultava marcar reuniões.
        Sem ter como contra argumentar, o policial acreditou no que o italiano disse e compartilhou a informação com todos em Budapeste. Logo em seguida, Perlasca foi até a estação de trem recuperar os judeus.


        Ao ter conseguido recuperar os judeus, Perlasca começou a agir na proteção deles como o novo embaixador da Espanha. Dias depois, os soviéticos (que na época eram aliados de Budapeste) invadiram a cidade e começaram a recuperar todos os judeus. Sem ter como contra atacar, os Cruzes Flechadas e os alemães nazistas recuaram e fugiram da cidade.
        Após o fim da guerra, Perlasca viu que, agora, devia partir de Budapeste. Todos se despediram dele e um dos judeus chegou a entregar uma carta a Perlasca, agradecendo-o por tudo o que ele fez para proteger os judeus.
        Quando ele entrou no trem, o veículo começou a se mexer, partindo de Budapeste. Assim, Jorge Perlasca morreu e quem retornou foi Giorgio Perlasca, o italiano que vendia gado. Giorgio poderia finalmente voltar para a Itália ver sua família e amigos novamente. A guerra havia acabado...

Uns detalhes interessantes: a capa do livro é um monte de sapatos de frente para um rio. Esses sapatos foram modelados a bronze e metal. Foram modelados 60 pares de sapatos. Aquelas 120 unidades de sapatos representavam os judeus que morreram no Rio Danúbio. Eles eram mortos amarrados um ao outro. Um soldado dava o tiro em um judeu e arrastava o outro no rio, fazendo-o morrer afogado. Uma forma bárbara de execução, que poupava tempo e munição.


Essa foi a minha análise do livro "O Herói Invisível". Eu acho que essa foi a análise mais longa que eu já fiz na minha vida, embora teve outros bem longos também, como a análise do livro Five Nights at Freddy's The Silver Eyes. Mas foi isso. Espero que tenham gostado e, falou...

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